Chove. Chove muito. Chove muito lá fora. Lá fora de mim, o temporal ameaça.
Das arribas da Galiza à capital pode ser um saltinho.
Bem lançado o alerta amarelo por quem sabe de alertas e de tempos. E de finanças e de contas públicas e de dívidas soberanas.
O amarelo faz sentido. Talvez por isso o verão de S. Martinho se arrisque a não ser verão nenhum, mas o outono que é. O outono das nossas dificuldades, o outono que arrefece ao ritmo do frio que se anuncia.
Há quem sinta já a fome. A fome das castanhas que tardam. E a fome a sério que as brasas não matam.
Chove. Chove muito. Lá fora, sobretudo. E o inverno, que não tarda, promete durar vários orçamentos.
Dentro de mim, só vergonha. Um temporal de vergonha que ameaça arrasar.
Dentro de mim.
Das arribas da Galiza à capital pode ser um saltinho.
Bem lançado o alerta amarelo por quem sabe de alertas e de tempos. E de finanças e de contas públicas e de dívidas soberanas.
O amarelo faz sentido. Talvez por isso o verão de S. Martinho se arrisque a não ser verão nenhum, mas o outono que é. O outono das nossas dificuldades, o outono que arrefece ao ritmo do frio que se anuncia.
Há quem sinta já a fome. A fome das castanhas que tardam. E a fome a sério que as brasas não matam.
Chove. Chove muito. Lá fora, sobretudo. E o inverno, que não tarda, promete durar vários orçamentos.
Dentro de mim, só vergonha. Um temporal de vergonha que ameaça arrasar.
Dentro de mim.
1 comentário:
E pior ainda, são chuvas que sol nenhum secará, e a que nenhum Verão faz frente. Já não estamos no tempo de abrir os guarda-chuvas, agora é tempo de os fechar bem cerrados, e começar a partir algumas cabeças com eles.
Breve, directo, tocante. Obrigado, António.
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